Inovações Tecnológicas que foram "barradas"

"Cloudbuster, a máquina que fazia chover"


Wilhelm Reich foi um psicanalista austríaco, discípulo de Freud e um cientista natural, criador de inúmeras abordagens terapêuticas e invenções tecnológicas.
Em 1953, Wilhelm Reich criou algo semelhante a uma máquina que fazia chover. A engenhoca conhecida como "Cloudbuster" ajudou a salvar a colheita de blueberry no estado do Maine, Estados Unidos. Apesar de o feito ter sido noticiado, ele nunca foi repetido.
Mais tarde, Reich foi acusado de vender uma caixa que alegadamente curava gripes e a impotência. Com isso, foi iniciado um processo contra Reich por violação das regras da Federação de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos. Em meados de 1954, foi condenado à prisão, onde enlouqueceu e morreu após um curto espaço de tempo.
Logo após o tribunal ordenou que todo o trabalho de Reich, assim como suas invenções, os seus componentes e os seus escritos, deveriam ser destruídos.
Ainda hoje há muitos que acreditam que Reich foi, na verdade, assassinado pelo governo por conta de sua genialidade.

"Um cigarro seguro?"


Nos anos 60, a empresa de tabaco Ligget & Myers criou um produto chamado XA, um cigarro no qual, a maior parte da vara de substâncias cancerígenas tinha sido eliminada.
O diretor de investigação da Liggett, informou em documentos judiciais, que Philip Morris ameaçou a Liggett para que esta aderisse a um acordo industrial para não revelar informações sobre os efeitos negativos para a saúde, do hábito de fumar.
Anunciar uma alternativa "mais segura" seria admitir os perigos do uso do tabaco. A ação foi julgada como improcedente, com base em termos técnicos e Morris nunca foi responsabilizado pelas acusações.
Apesar dos cientistas da Liggett e Myers terem publicado as suas investigações, que mostraram que o fumo do XA se revelava menos cancerígeno, a Liggett, num comunicado a imprensa, negou as evidências de câncer nos seres humanos como resultado do uso do tabaco e o XA nunca foi comercializado.

"O Primeiro carro elétrico"

O que é que poderia ameaçar mais a indústria do petróleo do que a aceitação em massa de um automóvel que dispensa o uso de combustível fóssil? Essa é a pergunta que alguns grupos ambientalistas ainda fazem para tentar explicar a falta de sucesso do EV1, o primeiro carro elétrico a ser lançado no mercado por uma grande companhia automobilística, a General Motors, nos anos 90.
O caso do veículo já foi até mesmo tema de documentário. Intitulado “Quem matou o carro elétrico?”, o filme de 2006 conta como foram o desenvolvimento e a comercialização do EV1, além da exclusão do modelo das lojas e concessionárias americanas.
Apesar de toda a pressão exercida pela indústria do petróleo para difamar o carro elétrico, ele também pode ter sucumbido pelas suas limitações técnicas. Para começar, a bateria tinha autonomia para apenas 100 km por carga e velocidade máxima limitada a 130 km/h. Havia, também, pouco espaço interno, mas, mesmo com todos esses “problemas”, o EV1 atendia à necessidade da maior parte das pessoas. Por isso, há rumores de que esses carros também tenham sido mortos pela indústria do petróleo, que usou montadoras e consumidores em um projeto de difamação do modelo, levando-o à morte.

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